domingo, 22 de novembro de 2015

Há um Terror Maior...

Olás...


Estamos assistindo, sobressaltados, a um dos males mais incompreendidos da Humanidade: A matança em nome do Ódio! Um Ódio camuflado de "amor" a alguma "coisa". 

A cada segundo àquelas atrocidades, certamente milhões se perguntavam: quem somos, imperfeitos mortais, para decretarmos Pena de Morte, indiscriminadamente, em nome de uma Fé? 

Mas há um Terror que nos rodeia, e que é tão maléfico quanto aquele que está deixando rastros nas vidas de tantas famílias enlutadas, mundo afora.

É um Terror assintomático. Cresce, de forma incipiente, mas nada percebemos. Ou não fingimos percebê-lo. Estamos ocupados demais com o nosso trabalho; com o dia a dia no salão de beleza; em adquirir um novo smarphone e tantas coisas que poderiam vir em segundo plano. Filhos sendo concebidos apenas por prazer, mas sem Amor. Filhos sendo trocados pela droga; pelas prisões; por outros relacionamentos que logo adiante também se desfazem.

Tenhamos a Família como nossa prioridade. Devemos estar atentos aos primeiros indícios de rebeldia incontrolada, e à dificuldade de impor limites e de distribuir obrigações.

Por outro lado, quando o Estado  finge que não existe a periferia; que a diferença - que teima em dizer que não existe -  entre ricos e pobres para aplicar suas Leis é desproporcional e injusta; que assola seu povo à miséria, privando-os dos seus direitos básicos de sobrevivência; que veda os olhos diante de uma corrupção que enlameia a educação, a alimentação, e até os rios, nossas fontes de riqueza... de alguma forma está criando descontentamento, e enfraquecendo a mente daqueles que poderiam apoiar esse mesmo Estado, quando aviltada a sua Soberania. 

Como armadilhas, algumas  "religiões" prometem, muitas vezes, preencher essa carência do Estado, oferecendo redes de proteção e chances de ascensão social.

E jamais  esqueçamos!

Em nome da Paz muitas "religiões" deixaram um banho de sangue em guerras e outros crimes cometidos contra a Humanidade. 

Cuidemos, também, desse Terror - na mesma dimensão - dentro de nossos lares. Em lugar do Respeito, do Zelo, da Admiração, do Companheirismo, as pessoas estão se alimentando de Ódio, e explodem a cada "não!". Foram acostumadas a interpretarem erroneamente o sentido exato de Liberdade.

É deste Terror maior que tenho medo. Porque ele dará lugar lugar a uma morte que não mata de imediato. É uma morte devagar. Os ossos do corpo assistem, diariamente, a carne se deteriorando. Enfraquecendo. E a mente, vulnerável, já não se sente forte para combater qualquer mal.


Nada substitui o Amor
(Imagem:Internet)


Mamãe Coruja







terça-feira, 17 de novembro de 2015

Incompletude

Olás...

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Hoje, 
Não quero completar-te com versos.
Recolho-me, inteira. Disperso.
Quero os meus cacos,
Sozinha, juntar.
Sinto a alma estraçalhada,
Questiono o tudo e o nada.
Só hoje, por um momento,
Se fosses um barco sem remo
Queria em ti navegar.
Sem direção, sem rumo,
Eu seria o teu prumo...
Por cachoeiras,
Mares, incontáveis lugares...
Porque hoje o vento teima comigo,
Desfez meu ninho de amor, que era abrigo,
Para o teu corpo,
 Quando viesses buscar
Os versos, fragmentados,
Que em vão tento colar.
Devolvo-te tua alma,
Porque hoje, e só por hoje,
Para sentir -me serena e calma,
Preciso estar incompleta diante de ti.




Mamãe Coruja

domingo, 15 de novembro de 2015

Sou apenas o reflexo do teu olhar


Olás...




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Sou apenas o reflexo do teu olhar

A beleza que dizes ser minha
É consequência dos beijos,
Quando massageiam, com teus lábios,
A minha face,
Ainda adormecida, impregnada,
Com o cheiro teu.
Não. A beleza é só tua.
Sou o reflexo das cores dos teus olhos.
O viço da minha pele, latente,
É prova do amor, que deixas em mim
Simplesmente.
Teu corpo é feito do mais forte diamante
E, quando me tocas, com mãos macias,
Provocando a mais doce magia,
Como o amor de apaixonados amantes,
Percebo,  és tu,
Quem tem a infinita beleza.
Eu,
Sou apenas o reflexo do teu olhar...





Mamãe Coruja


sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Um Cálice de Amor a Deus!


Olás...



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Brindo a ti,
Que tens versos n´alma.
Poemas correndo nas veias
Palavras que a dor acalma.
Brindo a um novo dia,
Desses que iluminam a noite.
Um  brinde ao pôr do sol,
Que se despede solene.
Brindo à Vida,
Que em teu corpo a alma abriga,
E ao teu sucesso perene.
Brindo a tudo que desejas
Do mais simples ao mais profundo.
Um Cálice de Amor a Deu!
E, pelos poemas teus,
Um brinde ao  futuro!


Mamãe Coruja

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Gotas de Lágrimas

Olás...


Imagem de Internet




 
Por certo poetas dirão,
Que o mar é feito de lágrimas.
Os rios, daquelas cujo pranto doeu.
Mágicos fariam das lágrimas
Tapetes, ou mesmo pontes,
Elevadas até aos montes
À procura das claras fontes,
De onde a lágrima escorreu.
Não sou como tu, poeta.
Meu alimento é a pura ilusão
De que o orvalho, além do horizonte,
São lágrimas que alguém chorou
Por um amor que se perdeu.
Numa profusão de gotas cristalinas,
Brotando pequeninas,
As tuas lágrimas
Incontestável afirmação
São as mesmas lágrimas,
Que juntas se uniram ao destino,
Transformaram o lago
Neste mar sem dimensão.
Ainda ousas duvidar
Se tua lágrima algum dia foi minha?
Aprecie o cair da chuva
Não vês que está a molhar
A relva e  o solo fecundo?
Tuas lágrimas regam o jardim
As minhas,
Este amor tão profundo.

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Saudade

Olás...


(Imagem da Internet)




Passaria a vida inteira a descrever teus olhos.
Mas hoje,
Só quero falar da saudade que deixaste em mim.
Porque descobri que a Saudade tem gosto,
De tempero afrodisíaco nos teus beijos,
Que tanto senti.
Saudade também é Silêncio 
Embora  turbilhão de vozes ecoe lá fora.
Saudade é música. Sons infinitos.
É quando mais forte se torna essa Saudade.
Dentro de mim.
Ao lembrar das canções que embalaram nossos afagos,
Abraços.
Saudade é como o Vento tempestuoso.
Se forte, pode machucar.
Saudade tem cores mil.
Tem cor do Azul Anil
E cor de Âmbar.
Saudade só não passa em branco,
Nem é luto. 
Saudade é saber esperar.




Mamãe Coruja