quinta-feira, 12 de março de 2015

A Grandiosidade do Nada

Olás...

Hoje peguei-me a pensar no nada.
O nada abstrato, como nada vejo em teu retrato.
O nada sólido, em que me vejo plena de tudo.
O nada com sabor de mel, quando beijei sem querer.
O fel, no nada que senti de tua boca, quando me beijaste.

Complexidades do nada!

Nada a fazer, para tudo concluir.
De nada nem coisa nenhuma falar.
Apenas pelo prazer em ouvir.
Nada que rime propositalmente.
Se rimar, é que o nada nos surpreende.

Simplicidade no nada!

No vazio do nada enxergo poesia, alegria.
Nas palavras rebuscadas nada encontro de valor.
Se amar é sofrer, prolongar a dor da ferida.
Prefiro o nada,  a ter que morrer de amor.

Não quero TUDO, para que em NADA se resuma

Este  ser.

Mamãe Coruja




15 comentários:

  1. Respostas
    1. Pois é. Vês? Um nada imenso, extenso. Chega a ser um nada maior que tudo.

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    2. Este comentário foi removido pelo autor.

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    3. No momento tenho nadado no seco... na cama mesmo.

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    4. Bem... na cama é bom... quando não é mau :O)

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    5. PM! Nada como um dia atrás do outro...
      Bom te ver por aqui.
      Gracias...

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    6. Ai não estás de cama... doente? É cama no bom sentido? Ainda bem!

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    7. O PM te contou alguma coisa, São? rss

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    8. Tu sabes que entre mim e ele não há segredos. Até para a casa de banho vamos juntos!

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    9. Noooosssssaaa! Unha e carne.
      Que dupla!

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  2. Nada como ler e apreciar!
    Não lendo nada nada se aprecia!
    Nada como nadar para nos salvar...do nada que nos espera!
    Nada como experimentar...pode ser que se goste, e continuemos!
    Não há nada e sermos simpáticos e dizermos, gostei e até mais logo!
    Mesmo que depois não se diga mais nada!

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