8º Fragmento
Como o entrelaçar de uma imagem
Meus braços esperam por ti.
Venha, esse vir fugaz,
A saudade, contumaz,
Dessa espera, o fim.
Trago o vinho
Da mais tenra uva,
Que guardei à espera de ti.
Os lençóis, serão a minha pele
A cobrir nossos corpos,
Entrelaçados...
Que o mais hábil artista criou.
E, quando chegares,
Após longos e infinitos carinhos,
Ofegantes, faremos amor.
9º Fragmento
Cigano, andarilho, és tu!
Que conduzes tuas mãos por linhas curvas.
Percorres-me, molhando-me sem seres chuva.
Na mesma cabana, coberta de orvalho
Que nos abriga,
Sinto teu cheiro, fico à deriva
Como nômade... vagando,
Esperando por ti.
Não sejas o homem que manda,
Mas apenas e tão somente aquele que ama,
Aceita meus loucos dizeres,
Sussurros, gemidos e prazeres.
E deixas-me ser para ti...
O que fantasias...
Sob o luar da cabana...
Deleites.
Mamãe Coruja
Estás mesmo a treinar em força (e jeito)...
ResponderExcluirSão inspirações improvisadas, consequências de acontecimentos recentes....coloco esses fragmentos aqui, para não esquecê-los...haja vista que saem assim....
ResponderExcluirComo as castanhas assadas: "quentes e boas"
ResponderExcluirSim, tal e qual...
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