Muito menos das vezes
Nas quais sumi de mim mesma,
Que foram tantas
E nem perceberas...
Andei longos caminhos,
Levando nos pés a minha saudade
Como calçados, cansados,
De enfrentar tantas pedras
E o peso, largo enfado,
Da tua ausência...
Enganosa paixão.
Desfiz minhas malas
Tantas vezes,
Para me fixar em ti
Colar minha pele na tua...
Um linho, com delicada frescura,
Entre ardentes desejos,
Cobrir.
Engano desejo disfarçado!
O que sempre tivera ao meu lado
Estava no outro extremo
N´outro lugar,
Difícil alcance
Custoso chegar.
Desatei teus nós tantas vezes.
Para nos fazermos amantes
Amarrei minha vida em um barbante
Entrelacei-me a ti,
E fiquei a esperar.
Que essa fuga cessasse em instante
Que fosse dalguém,
Não a minha...
Que se danem esses nós...!
Sim. Disse-te para dançarmos,
Gritarmos, cantarmos, rezarmos
ou escrevermos...
Porque tudo isso pensávamos acontecer.
Teus versos, agora,
Longe do meu alcance,
Mas ainda te peço que dances...
A melodia que eclodiu do eco,
Quando teu nome gritei.
Quanto a mim,
Seguirei na noite calma
Desatando os nós,
Que em ti deixei.
Arquivo pessoal Foto:Chama Mamãe |
Mamãe Coruja
Bem erótico... ou seja, ficaria muito lindo no nosso blog porcalhoto... ;O)
ResponderExcluirAinda não viste o que é erótico, saindo de mim, digo, quando inspirada escrevo certas... coisinhas.
ResponderExcluirih ih ih
E por que esperas?...
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