18º Fragmento
Voei nas páginas de um livro,
Durante dias seguidos,
Para assim te encontrar.
Fiz "Oferenda", pisei em folhas secas,
Levastes-me contigo a passear.
Andei sobre areia fina,
Moldando meus pés aos teus...
Em águas claras e mornas,
Durante dias seguidos,
Para assim te encontrar.
Fiz "Oferenda", pisei em folhas secas,
Levastes-me contigo a passear.
Andei sobre areia fina,
Moldando meus pés aos teus...
Em águas claras e mornas,
Como de cavernas, submersas n´algum mar,
"Raio de Luz" te davam "Bom Dia!"
E eu... a sobrevoar.
Fui em tua direção,
Em caminhos improvisados.
Criei versos sem rimas, palavras incompletas.
Agora, "Diz-me: Onde estás?"
Vi que estavas entre multidões,
Feliz e sorridente,
Como bem se alinhava meu pensamento.
"Apenas Hoje" querias que fosses chuva
De poemas...
A molhar toda a gente.
Continuarei a voar contigo.
"Apenas isso me chega!"
"Raio de Luz" te davam "Bom Dia!"
E eu... a sobrevoar.
Fui em tua direção,
Em caminhos improvisados.
Criei versos sem rimas, palavras incompletas.
Agora, "Diz-me: Onde estás?"
Vi que estavas entre multidões,
Feliz e sorridente,
Como bem se alinhava meu pensamento.
"Apenas Hoje" querias que fosses chuva
De poemas...
A molhar toda a gente.
Continuarei a voar contigo.
"Apenas isso me chega!"
19º Fragmento
E, se por acaso,
Algum dia não mais me quiseres,
Meu nome já não disseres...
Teus olhos já não me olharem,
Teus versos, diversos, calarem...
Tiveres levado o som das letras,
Que soavam como notas divinais,
Quem levará minha tristeza embora?
Nesse dia, que não mais me quiseres,
Serei como pássaro sem canção.
Como pedra, inerte, sem reação.
A chorar, na flor da Vitória Régia.
Culpar a Lua pela recusa tua...
E pedir às estrelas...
Ao vento... e à chuva...
Que acalentem minh´alma nua.
Se, por acaso não mais me quiseres...
Diz-me: como poderei distinguir
O Céu azul...
Da dor?
Algum dia não mais me quiseres,
Meu nome já não disseres...
Teus olhos já não me olharem,
Teus versos, diversos, calarem...
Tiveres levado o som das letras,
Que soavam como notas divinais,
Quem levará minha tristeza embora?
Nesse dia, que não mais me quiseres,
Serei como pássaro sem canção.
Como pedra, inerte, sem reação.
A chorar, na flor da Vitória Régia.
Culpar a Lua pela recusa tua...
E pedir às estrelas...
Ao vento... e à chuva...
Que acalentem minh´alma nua.
Se, por acaso não mais me quiseres...
Diz-me: como poderei distinguir
O Céu azul...
Da dor?
Mamãe Coruja
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