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Por certo poetas dirão,
Que o mar é feito de lágrimas.
Os rios, daquelas cujo pranto doeu.
Mágicos fariam das lágrimas
Tapetes, ou mesmo pontes,
Elevadas até aos montes
À procura das claras fontes,
De onde a lágrima escorreu.
Não sou como tu, poeta.
Meu alimento é a pura ilusão
De que o orvalho, além do horizonte,
São lágrimas que alguém chorou
Por um amor que se perdeu.
Numa profusão de gotas cristalinas,
Brotando pequeninas,
As tuas lágrimas
Incontestável afirmação
São as mesmas lágrimas,
Que juntas se uniram ao destino,
Transformaram o lago
Neste mar sem dimensão.
Ainda ousas duvidar
Se tua lágrima algum dia foi minha?
Aprecie o cair da chuva
Não vês que está a molhar
A relva e o solo fecundo?
Tuas lágrimas regam o jardim
As minhas,
Este amor tão profundo.
Isso pelo menos arrefece os calores?
ResponderExcluirSão, as chuvas estão chegando. O calor diminuiu (não sei até quando... uma coisa é certa: entendidos no assunto estão apanhando feio....quando afiram que fará sol, chove. Quando dizem que irá chover - e até dão previsão do volume - faz sol).
ExcluirEntão os serviços de meteorologia daí também são irmãos dos nossos :O)
ExcluirBonito poema, que não deixa lugar a dúvidas.
ResponderExcluirAs lágrimas, águas das nossas almas e corpos, não escapam ao ciclo imparável da Mãe Natureza. Um dia lindo para si.
Breve "voltarei"e partilharei mais um dos seus poemas maravilhosos.
Obrigada pelo carinhoso comentário.
ExcluirQue tenhas dias maravilhosos.
Lindissimo!! Gostei muito!!
ResponderExcluirObrigada, pela presença e pelo comentário.
ResponderExcluirGrata surpresa!