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Hoje,
Não quero completar-te com versos.
Recolho-me, inteira. Disperso.
Quero os meus cacos,
Sozinha, juntar.
Sinto a alma estraçalhada,
Questiono o tudo e o nada.
Só hoje, por um momento,
Se fosses um barco sem remo
Queria em ti navegar.
Sem direção, sem rumo,
Eu seria o teu prumo...
Por cachoeiras,
Mares, incontáveis lugares...
Porque hoje o vento teima comigo,
Desfez meu ninho de amor, que era abrigo,
Para o teu corpo,
Quando viesses buscar
Os versos, fragmentados,
Que em vão tento colar.
Devolvo-te tua alma,
Porque hoje, e só por hoje,
Para sentir -me serena e calma,
Preciso estar incompleta diante de ti.
Mamãe Coruja
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