Olás...
Espaços como esses são tão prazerosos, quando, por meio deles, divulgamos o que nossos olhos veem, sentem. A primeira sensação é: Vou compartilhar essas maravilhas! As pessoas precisam conhecer o magnífico trabalho da extraordinária artista botânica, britânica, Margaret Mee e sua relação apaixonante com a Amazônia.
Margaret Mee (1909-1988), viveu 36 anos no Brasil, no Rio de Janeiro, dedicando a vida a uma luta pessoal pela preservação da Amazônia. Imortalizou com sua arte um evento nunca antes documentado, o desabrochar da magnífica Flor da Lua. Considerada a maior ilustradora botânica do Século XX, era dona de um extraordinário talento ao aliar em seus traços ciência e arte.
A paixão pela flora amazônica começou quando veio a São Paulo, em 1952, visitar uma irmã. Ela e o marido, artista gráfico, acabaram ficando no Brasil.
Fez 15 expedições à Floresta Amazônica, sendo a primeira em 1956, indo ao rio Gurupi. Sua última expedição à Amazônia aconteceu em 1988, quando estava com 79 anos. Nesse período, produziu cerca de 450 pinturas da flora tropical.
Quando Margaret Mee, com 79 anos, manifestou o desejo de retornar ao Rio Negro para realizar o que ainda não conseguira, segundo um dos documentários, a BBC não bancou o seu projeto, temendo pela sua "fragilidade"(?), afinal, ela estava com quase 80 anos,vulnerável a algum acidente, navegando pelos igapós inóspitos da Amazônia. "Poderia cair do barco...", alegaram. Mas um amigo e esposa bancaram esse sonho, cujos resultados o Mundo todo ficou sabendo.
Retornou ao Rio Negro para tentar realizar um dos seus maiores desejos: assistir ao desabrochar da Flor da Lua (flor-do-luar), para assim poder pintá-la em sua essência, ou seja, no seu habitat. Essa flor só floresce à noite e é característica das Anavilhanas, Amazonas.
Nos links, abaixo, é maravilhoso sentir a emoção em suas palavras, ao descrever aquele momento. É impressionante como a emoção também nos toca!
Margaret Mee nasceu e morreu na Inglaterra, em acidente de carro. Seu marido retornou ao Brasil, um ano após sua morte, para atender ao seu último desejo: que suas cinzas fossem jogadas no Rio Negro. Ironicamente, Margaret não caiu de nenhum barco enquanto estava na Amazônia.
Definitivamente, Margaret Mee registrou, de todas as formas, a sua paixão por essa espetacular Região.
Impressionante como escrever sobre Margaret Mee me arrepia, assim como não me canso em assistir aos documentários sobre sua extraordinária coragem e talento.
Vale aqui registrar a sua decepção, todas as vezes em que retornou à Amazônia, e via a devastação da mata e a extinção das espécimes raras da flora. Sua relação era tão próxima, que percebia cada vegetação que já não existia, por conta das queimadas. Doía - lhe, tal como se tivesse perdido um ente querido.
http://vimeo.com/26586371
https://www.youtube.com/watch?v=mwRX8BJRmp8https://www.youtube.com/watch?v=2Y0dnus4ZnI
Fonte: http://www.lixeiradourada.com/2013/04/margaret-mee-e-a-flor-da-lua.html
Mamãe Coruja
Maravilha!
ResponderExcluirGostei de saber e de aprender.
Gracias, lesbiana fuerte!
ResponderExcluir(Bejo)
Forte, a São Rosas? Ela é tão franzina...
ExcluirÉ mesmo? Quem não a conhece... que a compre!
ResponderExcluirrsss
PM, dia 02 próximo completar-se-á 1(um) mês do envio dos "trecos" para você. Nada, ainda, cara pálida? Caramba, da próxima vez entrego em mãos, ou opto por colocar via andorinhas ou pardais.
ResponderExcluirA Carta de Pero Vaz de Caminha chegou mais rápido... rss (Mas tenho Fé! Chegará)
Até agora nada. E mandar guloseimas por correio é alimentar os fiscais das alfândegas :O)
ExcluirHummmm....boa ideia! Colocarei Cicuta...(Deus me livre!) rsss
ResponderExcluirOk... nem que seja só o paneiro, sem a farinha, há de chegar.
Não sei. Agora a sério, na Alfândega podem reter a encomenda por ter coisas não autorizadas...
ExcluirMas...ok! Mandei antes e chegou. Ainda confio na Alfândega portuguesa, com certeza.
ResponderExcluirE na brasileira?
Excluir8O)
Também confio, até que me provem o contrário. Até porque, como dissera-lhe, enviei para PT encomenda similar... e chegou ao(s) destinatário(s). Portanto, in dúbio... pro réu.
ResponderExcluir:-)
Espero que venha pra mim e não... pro réu :O)
Excluirrsss
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