sexta-feira, 23 de maio de 2014

Margaret Mee e A Flora Amazônica

Olás...


Espaços como  esses são  tão prazerosos,  quando,  por meio deles, divulgamos o que nossos olhos veem, sentem. A primeira sensação é: Vou compartilhar essas  maravilhas! As pessoas precisam conhecer o magnífico trabalho  da  extraordinária artista  botânica, britânica, Margaret Mee  e sua  relação  apaixonante com  a Amazônia.

Margaret Mee (1909-1988),  viveu 36  anos  no Brasil, no Rio de Janeiro, dedicando  a  vida a uma  luta pessoal pela preservação da Amazônia. Imortalizou com sua arte um evento nunca antes  documentado, o desabrochar da magnífica Flor da Lua. Considerada a  maior ilustradora  botânica  do Século XX, era dona de um extraordinário talento ao aliar em seus traços  ciência e  arte.

A paixão pela flora amazônica começou quando veio a São Paulo, em 1952, visitar uma irmã. Ela e o marido, artista gráfico, acabaram ficando no Brasil.

Fez  15  expedições à  Floresta Amazônica, sendo a  primeira em 1956, indo ao rio Gurupi. Sua  última expedição à Amazônia aconteceu em 1988, quando estava com  79  anos. Nesse período, produziu cerca de 450 pinturas  da flora  tropical.

Quando Margaret Mee, com 79  anos, manifestou o desejo de retornar ao Rio Negro para realizar o  que ainda não conseguira, segundo um dos documentários, a BBC não bancou o seu projeto, temendo  pela sua "fragilidade"(?), afinal, ela estava  com quase 80 anos,vulnerável a algum acidente,  navegando pelos igapós inóspitos da Amazônia. "Poderia cair do barco...", alegaram. Mas um  amigo e esposa bancaram esse sonho, cujos resultados  o Mundo todo ficou sabendo.

Retornou ao Rio Negro para  tentar  realizar um dos  seus  maiores  desejos: assistir ao desabrochar da Flor da Lua (flor-do-luar), para  assim  poder  pintá-la em sua essência, ou seja,  no seu habitat. Essa  flor só floresce  à noite e é característica das Anavilhanas, Amazonas.


Nos  links, abaixo, é maravilhoso sentir a emoção em suas  palavras, ao descrever  aquele momento. É impressionante como a emoção  também nos toca!


Margaret Mee nasceu e  morreu na Inglaterra, em acidente  de carro. Seu marido retornou ao Brasil, um ano após sua morte, para atender ao seu último desejo: que suas cinzas fossem jogadas no Rio Negro. Ironicamente, Margaret não caiu de nenhum  barco enquanto estava na Amazônia.

Definitivamente, Margaret Mee registrou, de todas as formas, a sua paixão por essa espetacular Região. 

Impressionante como escrever sobre Margaret Mee me arrepia, assim como não  me canso em assistir aos documentários sobre  sua  extraordinária  coragem e  talento.

Vale aqui registrar a sua decepção, todas as vezes em que retornou à Amazônia, e via a devastação da mata e a extinção das  espécimes raras da flora. Sua relação era tão próxima, que  percebia cada vegetação que já não existia, por conta das queimadas. Doía - lhe, tal como se tivesse perdido um ente querido.

http://vimeo.com/26586371
https://www.youtube.com/watch?v=mwRX8BJRmp8
https://www.youtube.com/watch?v=2Y0dnus4ZnI



Fonte: http://www.lixeiradourada.com/2013/04/margaret-mee-e-a-flor-da-lua.html


Mamãe Coruja

13 comentários:

  1. Maravilha!
    Gostei de saber e de aprender.

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  2. É mesmo? Quem não a conhece... que a compre!

    rsss

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  3. PM, dia 02 próximo completar-se-á 1(um) mês do envio dos "trecos" para você. Nada, ainda, cara pálida? Caramba, da próxima vez entrego em mãos, ou opto por colocar via andorinhas ou pardais.
    A Carta de Pero Vaz de Caminha chegou mais rápido... rss (Mas tenho Fé! Chegará)

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    1. Até agora nada. E mandar guloseimas por correio é alimentar os fiscais das alfândegas :O)

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  4. Hummmm....boa ideia! Colocarei Cicuta...(Deus me livre!) rsss

    Ok... nem que seja só o paneiro, sem a farinha, há de chegar.

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    1. Não sei. Agora a sério, na Alfândega podem reter a encomenda por ter coisas não autorizadas...

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  5. Mas...ok! Mandei antes e chegou. Ainda confio na Alfândega portuguesa, com certeza.

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  6. Também confio, até que me provem o contrário. Até porque, como dissera-lhe, enviei para PT encomenda similar... e chegou ao(s) destinatário(s). Portanto, in dúbio... pro réu.

    :-)

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