Olás...
Domingo passado assisti ao filme O Candidato Honesto. Recomendo!
Com um humor escrachado, Leandro Hassum vive o papel de um político, candidato à Presidência do Brasil. Um mentiroso e corrupto inveterado.
Apesar do bom humor, como não poderia deixar de ser quando se trata de Hassum, o enredo traz uma reflexão acerca dos políticos brasileiros.
O filme é, do começo ao fim, cheio de cenas engraçadas. O auge, porém, é a participação do pai de santo, que "recebe" (incorpora) figurões inusitados - até artistas - do outro plano: Dercy Gonçalves (com os palavrões de sempre), e Ulysses Guimarães (perguntando por que Josè Sarney está demorando a chegar por "lá").
O candidato está à frente, nas pesquisas, para o 2º Turno, mas - reabilitado moralmente - só fala a verdade! É quando ele traz à tona tudo o que, de fato, acontece nos bastidores da Política. E as entrevistas diante das câmeras resulta num caos geral.
O enredo tem uma mensagem significativa, apesar do reforço - em quase 2 horas de filme - de que todo político é corrupto. Ainda assim, ainda é possível acreditar na honestidade de um candidato fora da sala de cinema?
Infelizmente, temos assistido cenas reais de que a corrupção é como uma doença contagiosa. Parece não haver político imune. É um "fenômeno" que destrói toda e qualquer tentativa do Estado de construir uma situação melhor para seus cidadãos, especialmente para os mais pobres, onde o efeito da corrupção é mais perverso.
A corrupção agrava a desigualdade social, cria concorrência desleal e causa perdas incomensuráveis para o País.
Enfim, quiçá todos os políticos tivessem uma "mandinga" da avó, para serem honestos.
Ah! Mas isso é coisa que só acontece nos filmes ! ! !
Mamãe Coruja
E mesmo nos filmes... ... ... ...
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