Olás...
Assisti, no Jornal GloboNews, edição das 18h, a entrevista do Ministro da Saúde, Arthur Chioro, e do Secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, anunciando o primeiro caso suspeito do Vírus Ebola, no Brasil.
É estranha aquela sensação de que o PERIGO está batendo à porta (e não é de hoje), mas tentam acalmar a população - e não poderia ser diferente, senão seria o caos - de que tudo está sob devido controle, e que todos os procedimentos previstos nos protocolos brasileiros foram aplicados com êxito. Afirmou, ainda, que o risco da doença no Brasil é baixo, porque dispomos - segundo ele - de serviços de vigilância sanitária de segurança, para agirmos sobre situações que se imponham, como chegadas ao Brasil por meio de qualquer tipo de transporte.
Melhor mesmo seria sabermos que o risco é zero!
O paciente com suspeita da doença veio da Guiné, onde lá também tem sua origem, sendo um dos países mais afetados pelo Vírus. Fez escala no Marrocos e, em 19/09, desembarcou no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.
Ontem 09/10, disse ter tido febre alta, dor de garganta e tosse. Foi encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento - UPA, de Cascavel/Paraná. Embora já não apresentasse quadro febril, ficou no isolamento na UPA, até ser transferido, na madrugada de sexta-feira, dia 10/10, para o Instituto de Infectologia Evandro Chagas - Fiocruz, no Rio de Janeiro, em um avião da Força Aérea Brasileira - FAB.
Soleymane Bah, 47 anos, antes de desembarcar no Brasil passou 21 dias viajando, daí as autoridades sanitárias decidiram pelo isolamento, em razão desse histórico e relato de febre.
Pelas informações prestadas durante a entrevista, Chioro confirmou a coleta de sangue realizada aproximadamente às 8h30 desta sexta-feira. Em 24 (vinte e quatro) horas sairá o resultado do exame.
Meu desejo é que Bah tenha tido, apenas, uma ameaça de resfriado, e que logo fique bom.
Até lá ficaremos na expectativa e com dúvidas que nos atormentam. O Brasil, realmente, está capacitado - em todos os sentidos - para enfrentar a doença? Com uma área geográfica extensa, mecanismos de fiscalização nas fronteiras são eficazes? O controle das agências sanitárias, mesmo para doenças menos graves, tem tido 100% de êxito?
"O Brasil é um País de Todos"! E assim deve ser. Todos os povos são bem recebidos nessa imensidão de terra. Senão, vejamos a entrada, nesses últimos anos, dos sofridos haitianos. Só o Amazonas recebeu centenas deles.
Será que os outros países também estão alertas, porque nem se discute que a eficácia no combate/proliferação da doença é fazer o controle na saída desses locais de risco.
Os dados da doença são alarmantes. Ouvi e fiquei sobressaltada, com as últimas atualizações: já foram mais de 4 mil mortos e mais de 8 mil estão contaminados.
A preocupação é mundial. A Organização das Nações Unidas realizou uma reunião especial e o Coordenador da ONU diz que a crise é "multidimensional", e certamente com reflexos generalizados em vários setores.
Não há o que se ocultar. A epidemia está avançando mais rápido do que o controle, e só nos resta pensar positivamente, porque as consequências seriam catastróficas.
A minha preocupação, em particular, nesse momento de campanha política, é se o nosso Governo irá falar abertamente sobre o caso, ou irá abafar, camuflar, como os problemas de mensalão, desvio de dinheiro da Petrobras, para que não "manche" a candidatura.
Hoje, pela manhã, soube de fonte fidedigna, que se a doença chegar por estas bandas, os órgãos responsáveis não teriam mecanismos adequados e necessários (roupas de proteção aos agentes, aparelhagem etc), para colocar em prática o protocolo de procedimentos, no caso de alguma pessoa suspeita de estar com a doença.
link da entrevista, na íntegra
https://www.youtube.com/watch?v=dDzr0EfwIvE&list=UU12zKGLhMhDeDidoctM6BrA
Mamãe Coruja
Mamãe Coruja
Ufa! Segundo o noticiário, o primeiro teste de suspeita de ebola dá NEGATIVO. Novo teste será feito amanhã.
ResponderExcluirEsperemos por mais notícias boas.
:-)
O mesmo em Portugal. Mas o próximo caso... e o seguinte... e...?
ResponderExcluirPassa a ser uma apreensão constante, considerando a vulnerabilidade.
ResponderExcluirPois é...
ResponderExcluir... E mais um caso nos EUA.
ResponderExcluirA coisa desanda...