A Orquestra Amazonas Filarmôrnica conta, entre tantos talentos, com Wolfgang Ebert, 1º trompista da Orquestra.
Incansável e apaixonado por música, encarou o desafio de ensinar um pequeno grupo de colegas de trabalho a também experimentar essa maravilhosa sensação. Tem um jeito descontraído, além de muito simpático. É daquele tipo de profissional que se doa, inteiro, para ensinar o que sabe. Sente-se gratificado - e a gente percebe isso nos olhos azuis brilhantes - quando consegue bons resultados.
Assim, durante um tempo vago, as notas musicais logo se transformam em música a invadir o ambiente de trabalho, em meio a sons de pássaros, que também nos acompanham, bem acomodados nos galhos das árvores.
Wolfgang tem nacionalidade alemã e está em Manaus há nove anos. Após ter realizado um concurso, a convite do então maestro da Orquestra, foi aprovado como trompista. A intenção dele era ficar apenas 1 ano, mas gostou tanto de Manaus e do jeito de viver do brasileiro, segundo ele, que foi ficando... ficando... e até casou por aqui mesmo, e já tem dois filhotinhos.
Para ele, no Brasil as orquestras estão sendo abertas, enquanto se fecham, na Europa. Acrescenta o fato de que no Velho Continente está ruim de dinheiro e emprego, e que há uma demanda interessada em viver nesta região.
Além de atuar na Orquestra, Ebert leciona no Liceu de Artes e Ofícios Cláudio Santoro, além de reger a Banda Sinfônica. Ele afirma que disso extrai o sustento da sua família.
Outros estrangeiros chegaram aqui antes de Wolfgang, e também ajudaram a expandir a música clássica no Amazonas.
Não tenho nenhuma dúvida em afirmar que o envolvimento dele com o nosso grupo está sendo um grande divertimento, para todos. Particularmente, acho engraçado o "tanquilo", porque não consegue pronunciar "tranquilo". Tem um método peculiar de nos fazer entender as partituras. Dança, abaixa-se, alonga-se. Tudo, com a intenção de nos transmitir a essência da nota. Um maestro e tanto!
Aqui registro o "Muito Obrigado"!
Momento de descontração (Maurício, à esquerda e Wolfgang, à direita) |
Mamãe Coruja
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