Mais uma vez.
Passaste por aqui e fostes em outra direção.
Pela segunda vez, em pouco tempo, tuas passagens têm sido rápidas.
Quando retornas... mais rápidas, ainda.
Para longe, de novo, tu alças voo.
E volto, acompanhada do choro que não ouso conter,
Sem (quase) ninguém perceber, abafo a saudade no travesseiro.
Aqui te espero (na verdade, te
esperamos).
Sento, pacientemente, e te espero.
Vigio as horas. Controlo o corpo. Fico incapaz.
Não importa a hora do voo, levo-te ao
Aeroporto,
Aproveito cada segundo da tua presença, junto a mim.
Ou de ficar à tua espera, quando regressas.
Adoro conversar contigo, porque nos
entendemos bem.
Em qual direção tu fores, minha saudade será sempre a mesma: imensa.
Fico contigo até entrares na Sala de
espera do Aeroporto.
Até que digam que o avião irá decolar.
Daqui há alguns dias, regressas.
Adoro ler o aviso do voo no pátio:
Sinal de que já em pouco segundos te abraçarei.
Do contrário, entristeço-me ler o aviso de que já irás...
Seja o que for, definitivamente,
Fico contigo,
sempre.
No meu coração sempre estarás.
No meu coração sempre estarás.
Saguão do Aeroporto Internacional Eduardo Ribeiro |
Mamãe Coruja
Mãe, que lindo! Comecei a chorar lembrando do Victor e da vovó.
ResponderExcluirBeijos
Ainda bem que entendeste a minha espera.
ResponderExcluirChorar faz bem...sinal de que ainda nos sensibilizamos com o que acontece à volta.
Infelizes aqueles que são incapazes de verter uma lágrima sequer, porque certamente choram por dentro... e,muitas das vezes, a dor assim ainda é mais latente e ferina.
Bjs...minha rainha linda.
O mãe, essa foi para o manao. Texto lindo.
ResponderExcluirBjs.
Sim. Foi para ele. Há pouco lá se foi, de novo. Úcha quase "alaga" o Aeroporto,de tanto chorar.
ResponderExcluirAmo você...ontem no jantar, sentimos muito sua falta. Sabem bem que quando nos reunimos...é risada na certa.
Olá, amiga. É sempre bom apercebermos o que já julgávamos saber: a sensibilidade, que norteia tudo quanto a vida nos mostra, em cada cenário (e sempre tão diversos e múltiplos eles são...).
ResponderExcluirHá um tempo para a saudável galhofa e um outro para um aperto no peito e, afinal, a origem é a mesma, como, aliás, deve ser.
Ainda te ouviremos, por cá, dizer um teu poema! ;-)»
Beijos.
Nem imaginas o tanto de alegria em te saberes aqui, OrCa.
ResponderExcluirDesfrutar de tua valiosa companhia, neste blog,é privilégio de poucos.
Agradeço imenso a oportunidade em ter te "conhecido".
Seria a glória ouvir os teus poemas, aí, do outro lado do Atlântico.
Nada como o amanhã, para os sonhos serem realizados.
Que os dias do Ano que se inicia sejam plenos de muita poesia... e Paz.
Beijos