Desde há muito, mas muito tempo, tenho uma enorme simpatia e empatia com a leitura. E esse gosto, em particular, sempre me levou aos livros, revistas ou artigos com bons conteúdos, que pudessem acrescentar alguma lição positiva em minha vida. Tenho absoluta certeza: foi isso que me impulsionou a fazer dois cursos de nível superior: Direito e Comunicação Social, na área de Jornalismo.
Sempre que posso, faço um SEIRI - uma das etapas do Programa 5S - em minha vida. Seiri significa UTILIZAÇÃO, separar o necessário do desnecessário, de forma a eliminar do espaço o que for inútil (qualquer espaço: vida pessoal e/ou profissional).
Penso que todos nós deveríamos, um dia, fazer um "descarte", ver o que precisamos manter ... ou jogar fora. Pois bem, eu costumo praticar essa metodologia. O acúmulo de coisas desnecessárias atraem poeira, concentração de bactérias, além de ocuparem espaços que poderiam ser ocupados por objetos mais úteis no nosso dia a dia.
Como adoro a leitura, desde muito menina já tinha interesse por livros. Quis embutir essa ideia também nos filhos. Vez em quando, sem esperar datas especiais, presenteava-os com livros. Na faculdade, passei a "consumir" todas as dicas de leituras dos meus mestres, e assim pude conhecer pensamentos inovadores, minha mente se abriu, um horizonte de conhecimento foi surgindo... e a avidez por novos nunca estagnou.
Tenho um certo chamego pelo meus livros. Assumo! Mas aprendi que conhecimento na prateleira... de nada serve. É quando entra em ação o SEIRI. Mas JAMAIS jogo um livro no lixo. Isso deveria ser um crime!
Tenho um amigo que faz um trabalho voluntário, e sempre que posso doo "carradas" de livros para a biblioteca que ele ajuda a manter, em uma comunidade carente. Mas no lixo não jogo!!!
Ainda ontem, fiz um "descarte" de alguns códigos. Os chamados "códigos secos", sem serem comentados. Sempre folheio antes de doá-los, para verificar se dentro das páginas não está algo que me interesse, como um documento, uma informação etc.
Tenho como hábito escrever algumas frases em uma das primeiras folhas de um livro. Um pensamento meu, criado naquele momento, conforme a inspiração que vinha. Também poderia ser uma dedicatória - isso sempre fazia quando presenteava alguém com esse tesouro - o livro.
Foi assim que vi, em dois códigos utilizados no Curso de Direito, o que escrevera àquela altura. No Código Civil Brasileiro estava assim: "Aos filhos e aos que virão. Talvez não precise estudar outra Ciência. Talvez fosse melhor ficar parada, vendo o mundo passar. Mas o que seria do conhecimento científico se pessoas, outrora, não se dispusessem aos desafios que hoje passo a enfrentar? Vale a pena, sim. Nem que seja para compreender o que antes não compreendia".
Em outro livro, Teoria Geral do Estado, eu escrevera: "Antes do Direito jurídico, procure avaliar o direito natural, que entendo ser o direito espiritual. É dele que vem as leis do coração e da alma, que deverão, antes de tudo, prevalecer para o julgamento de uma causa, julgamento do indivíduo".
Também encontrei escrito no meu Código Penal uma frase - devo tê-la lido ainda adolescente, mas nunca a esqueci. A frase foi "tatuada" em minha mente àquela época, porque acredito nela. A frase não é minha, mas de Gonçalves Dias. Na verdade, é parte de uma de suas frases: "...A vida é combate, que os fracos abate, que os fortes e os bravos só pode exaltar!".
Tenho centenas de frases, poemas, versos e outros sem classificação literária. Foram escritas por mim, advindas do meu coração, da minha mente, de como estava o meu estado de espírito no momento que elas foram "criadas". Quando vou reler essas posições...divagações (que sejam!), eu fico pasma. Parece que alguém "ditou" aquilo para mim, espiritualmente. É como se eu ficasse fora do meu corpo, por instantes, para alguém se apossar da minha mente e escrever tantas preciosidades. Mas logo também reflito assim: o bom do hábito da leitura é que nós andamos por mundos jamais imaginados. Nós mesmos criamos esses e outros mundos. O gosto pela busca do conhecimento é mesmo a maior relíquia que o Homem tem em sua vida. Acredite! Há compensações positivas no mundo atual, sem dúvida que a facilidade
com que podemos ter acesso ao conhecimento é uma delas. Portanto, há sempre um lugar onde podemos buscar o conhecimento.
Até podemos assistir aos piores programas da TV Brasileira, mas nada de mal nos contagiará, porque teremos as nossas ideias, a nossa postura e saberemos distinguir o útil do inútil, o bom do mau, o bem do mal. Saberemos o que é melhor para nossas vidas. Doutro modo, valho-me de um importante aviso de São Tomás de Aquino: “cuidado
com o homem de um livro só.”. Cuidado com as distorções de quem sabe manipular as ideias, com uma perversa superficialidade.
Procure ler bons livros e saberá do que estou falando.
Procure ler bons livros e saberá do que estou falando.
Mamãe Coruja
Muito interessante!
ResponderExcluirUm abraço de Portugal
Obrigada pelo abraço. Retribuo-o mandando-lhe um abraço bem carinhoso deste imenso Brasil, em especial deste grandioso Estado do Amazonas.
ExcluirEu Amo o Rio Amazonas!
E pelo que eu posso ver em documentários... ler em livros, jornais e revistas... ouvir de amigos que já visitaram a Amazónia, é mesmo merecedor de muito Amor.
Excluir(só não é nada amoroso termos que digitar códigos para podermos comentar. Se depois aprova os comentários, por que não desactiva essa opção dos códigos?)
De fato (e não de facto rss).....tens razão. É preciso se provar que não somos robôs.Um absurdo!
ExcluirAinda ando às turras com essa ferramenta.....para isso preciso do feed back, como o seu,ok?
Aproveita a Copa e vem assistir ao Jogo de tua seleção. A foto do perfil é a Arena da Amazônia, uma das sedes dos Jogos.
Até.
Obrigada, mas a minha Copa é 34C :O)
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Pronto! Feito, conforme São Rosas recomendou. Vês? Nem sempre rosas têm a conotação de espinhos.
ResponderExcluirObrigada!
Espinhos não tenho mesmo. De vez em quando engulo é uma espinha, quando como peixe ;O)
ExcluirMas continua a pedir digitação de palavras...
Mas que.....por.....a! Eu testei e não pede. Vou pedir a um "filho" para me salvar.
ResponderExcluirPara desactivar esses códigos, vá a Blogger > Definições > Mensagens e comentários > Mostrar confirmação de palavras e seleccionar "Não".
ExcluirMas não se esqueça de fazer "guardar".
Ah, agora já não pediu código :O)
ResponderExcluirAdoooroooo peixe. Nossos rios são fartos deles, ainda. Peixes de água doce. Quisera muitos tivessem esse privilégio: fartura!
ResponderExcluirAgradeço-lhe. Gostaria de retribuir mandando-lhe algo daqui, um artesanato feito pelos índios, um sabonete de capim-santo ou arruda, da Harmonia Nativa, um peixe assado na folha da bananeira... e um abraço.
Retribua mantendo o contacto ;O)
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