No que
transformaram o Dia Internacional da Mulher?!
“Em 23 de fevereiro (8 de março no calendário gregoriano) estavam planejadas
ações revolucionárias. Pela manhã, a despeito das diretivas, as operárias
têxteis deixaram o trabalho de várias fábricas e enviaram delegadas para
solicitarem sustentação da greve. Todas saíram às ruas e a greve foi de massas.
Mas não imaginávamos que este ‘dia das mulheres’ viria a inaugurar a revolução”. Assim Leon Trotsky registrou o evento do
que seria o início da Revolução Russa de1917.
A greve das operárias da indústria têxtil foi, também,
um ato contra a fome e contra a
participação da Rússia na Primeira Guerra Mundial.
Se fizermos uma retrospectiva da
História, veremos que de de lá para cá, esse Dia serviu para ser pano de fundo a interesses políticos e comerciais, inclusive, desviando o
sentido real adotado pela Organização das Nações Unidas –ONU, em 1977, para
lembrar as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres.
Evidente que houve muitas mudanças nas condições de trabalho das
mulheres. A nossa Consolidação das Leis do Trabalho- CLT, de 1943, impõe ao empregador centenas
de deveres em relação aos direitos da
mão de obra feminina.
Muitas mulheres alcançaram cargos/funções/papéis importantes no contexto mundial. Poderia citar
inúmeras delas, mas limito-me a estas: Indira Ghandi, primeira
mulher a ocupar o cargo de chefe do governo indiano; Margareth Thatcher,
liderou o governo do Reino Unido; Evita Peron, atriz e líder política na
Argentina; Marisa Isabel dos Santos Matias,
socióloga portuguesa e deputada europeia do Bloco de Esquerda.
Excepcionalmente, Madre Teresa de Calcutá!
Do Brasil, poderia citar várias mulheres como exemplo de fibra, de força. Não
cito a Vossa Excelência Dilma Rousseff como exemplo, porque me decepcionou como
Presidente do Brasil. Sua luta na época da Ditadura vale sua história. No
entanto, ao chegar no poder que ela e muitos lutaram contra, acabou por fazer o
mesmo (ou pior). Nem cabe comentários.
Tantas foram as lutas de muitas corajosas
mulheres para alcançarem seus direitos – até o direito ao voto! Infelizmente, vejo
essas lutas terem sido um tanto inúteis, quando o cenário nos apresenta mulheres
desnudas – para não dizer nuas – como se fosse uma vitrine para vender algum objeto. Parece que a única "luta" que entendem é a de mostrar o corpo. É apenas esse o "conteúdo"(?) da propagaanda.
Na política, é até grande o número de mulheres que se valem (?) dos seus atributos físicos- entenda seio e
bunda - para se candidatarem a
cargos políticos(?). Cicciolina é somente
um dos exemplos.
Em todos os dias da minha (longa) vida – e não somente no
Dia Internacional da Mulher – dou como exemplo minha mãe, mulher de um homem só, viúva, zeladora de um
hospital, soube criar e educar honestamente 5 filhos, sempre aumentando a
(pouca) renda vendendo tacacá, broa e costurando ternos. Um exemplo de mulher!
Que me perdoem as tais “mulheres frutas”, mas minha mãe nunca precisou de um título desse e não “apodreceu”. Essas, de tanto efêmeras, terão que ser
comidas logo, porque senão... irão apodrecer rápido.
À maior mulher que conheci em minha vida dedico o Dia
Internacional da Mulher e todos os dias que virão: minha mãe L A U R A!
Mamãe Coruja
Um abraço pra você minha querida blogueira. bjs!!!
ResponderExcluirAtt,
Gustavo
Obrigada. Valeu o carinho.
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